Presidente da ABRAPCH é manchete do portal Globo do Mato Grosso do Sul


Presidente da ABRAPCH, Paulo Arbex, é manchete nesta quarta-feira, dia 09/02, no portal Globo do Mato Grosso do Sul.

Confira abaixo:

 

Segundo levantamento da associação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e das Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), com a construção das novas usinas, cerca de 30 mil novos empregos podem ser gerados em Mato Grosso do Sul.

Por José Câmara, G1 MS

09/02/2021 16h50

Mato Grosso do Sul tem o potencial de aumentar em mais de 150% o número de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs). Com a criação das operadoras, o presidente da associação brasileira de PCHs e CGHs, Paulo Arbex, disse que a construção das hidrelétricas podem gerar mais de 30 mil empregos diretos e uma energia mais barata aos consumidores.

Antes de tudo
As PCHs são usinas hidrelétricas de tamanho e potência relativamente reduzidos, conforme classificação feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esses empreendimentos têm, obrigatoriamente, entre 5 e 50 megawatts (MW) de potência e devem ter menos de 13 km² de área de reservatório;

As CGHs também são geradoras de energia que utilizam o potencial hidrelétrico para sua produção. A diferença é que as CGHs são ainda menores, tanto em termos de tamanho quanto de potência. De acordo com a classificação da Aneel, esses empreendimentos podem ter o potencial de gerar de 0 até 5MW de energia.
Energia em Mato Grosso do Sul

Arbex destaca a latente oportunidade das PCHs e CGHs em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, o estado já possuí 21 usinas que são caracterizadas dentro dos pequenos portes e tem o potencial de construir mais 53 operadoras.

Para o presidente da associação, a ampliação da quantidade de usinas pode gerar empregos, energia mais barata e até mesmo uma autonomia na produção elétrica em Mato Grosso do Sul.

A pretensão da associação brasileira de PCHs e CGHs (APRABCH) em mais que dobrar a quantidade das pequenas usinas elétricas em Mato Grosso do Sul, segundo Arbex, aponta novas vantagens ao estado.

“Além da geração de emprego e ter uma energia mais barata, as pequenas usinas possuem outras vantagens. Elas possuem uma vida útil muito mais longa, assim tendo formas de gerar energia por mais tempo. Uma CGH que produz 5MW de energia, pode atender até 2.500 domicílios” destaca Arbex.

Com a possibilidade de ter as 53 novas pequenas usinas hidrelétricas, Arbex explica que Mato Grosso do Sul teria o potencial energético de 494 MW. O presidente da associação destaca que o investimento para viabilizar essas centrais pode chegar ao valor de R$ 3,5 bilhões.

Arbex esclarece que se as usinas forem aprovadas, o espaço entre a rede de distribuição de energia e os consumidores ficaria ainda menor. Ele afirma que o valor na conta de energia dos consumidores pode ser menor.

“No Brasil, perde-se até 12% da energia produzida ao longo da distribuição. Encurtando o espaço entre geradores de energia e consumidores, a perda poderia chegar ao patamar de 7%. Pode diminuir, consideravelmente o valor para as pessoas que estão em casa. Por estarmos mais próximo dos consumidores, evitamos os gastos das linhas de transmissão de energia, que tem um impacto ambiental grande”, esclarece Arbex.

Impacto ambiental das PCHs e CGHs

Arbex disse ao G1 que todas as PCHs e CGHs já construídas no Brasil somam uma área de 50 km². Para ele, este número mostra o baixo impacto ambiental que as pequenas usinas apresentam. Em relação à presença dessas usinas mais próximas aos consumidores, Arbex explica que isso pode garantir custos ambientais e financeiros baixos na construção das redes de transmissão.

O presidente da associação destacou que entre as regras na construção das PCHs e CGHs, há a de compensação, aquela que garante a reconstrução das áreas ambientas degradadas.

“As PCHs e CGHs são obrigadas a criar áreas de proteção ao meio ambiente. A compensação é feita pela quantidade desmatada, somos obrigados a replantar árvores nativas e até mesmo peixes daquela região. O reflorestamento é feito em uma faixa que gira de 20 a 100 metros próxima ao local”, finaliza Arbex.

Fonte: G1 Minas

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