O Custo Marginal de Operação médio esperado inicialmente para o mês de julho deverá ficar na faixa de R$ 230/MWh, confirmando as expectativas de que haveria um aumento em comparação a junho. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico a primeira semana operativa de julho, que se inicia neste sábado em 1º de julho, ficará equalizado em todo o país.
Os valores de carga pesada em todos os submercados ficaram em R$ 231,95/MWh, a média ficou em um patamar de preços levemente menor, a R$ 231,89/MWh, enquanto a leve está em R$ 227,32/MWh. Com isso é ultrapassado o valor mínimo de R$ 211/MWh que é o gatilho para o acionamento da bandeira amarela pela Agência Nacional de Energia Elétrica.
Para a semana operativa está programada a geração de 9.417 MW médios em térmicas, sendo que o maior volume está programado no Sudeste com 5.008 MW médios, sendo 2.456 MW médios por ordem de mérito e 2.552 MW médios por inflexibilidade. No SIN como um todo serão 5.144 MW médios despachados por ordem de mérito, 4.208 MW médios por inflexibilidade e 65 MW médios por restrição elétrica.
Ainda ontem o ONS revelou que a perspectiva de que afluências no mês de julho deverão situar-se abaixo da média de longo termo em todos os submercados, com 86% no Sudeste/Centro-Oeste, 80% no Sul, 34% no Nordeste e de 64% no Norte. De todas as séries simuladas 77% no SE se mostraram abaixo da MLT e 81% estiveram abaixo da média no Sul. No Nordeste e no Norte todas as séries se mostraram abaixo da média histórica.
Neste mês, as vazões no Norte ficaram em 59%, o terceiro pior junho do histórico de 87 anos. No Nordeste essa situação foi pior com 33% da média de longo termo, a segunda pior nesse horizonte de tempo. Do outro lado o Sul com 266% da MLT ficou como o quinto melhor mês de junho em 87 anos. No Sudeste o resultado de 109% representou o 24º melhor mês do período.
O nível de armazenamento dos reservatórios estão inicialmente previstos em 39,3% no Sudeste/Centro-Oeste, 83,1% no Sul, 14,7% no Nordeste e 59,2% no Norte. Em termos de politica operacional, o Norte e Sul continuarão como exportadores de energia e o Nordeste e Sudeste como importadores de energia. Como não são atingidos os limites de intercâmbio os preços estimados para o mês estão equacionados em julho todo. Contudo, lembrou o ONS, essa situação pode mudar nas próximas revisões semanais.
A previsão de carga para julho é de uma expansão de 2,5% ante 2016 e o fechamento do ano deverá apresentar crescimento de 2%.
Fonte: Canal Energia.
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