A nova versão do Plano Decenal de Energia (PDE), principal estudo do governo sobre a expansão da oferta e o crescimento da demanda de energia do país, com horizonte 2016, pode ser divulgada ainda no primeiro semestre. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Augusto Barroso, o documento terá cenários econômicos mais realistas, em relação aos estudos anteriores. A estatal subsidia o Ministério de Minas e Energia na elaboração do Plano Decenal.
"Esperamos que [a publicação do PDE 2026] se dê o mais rápido possível, talvez no primeiro semestre ainda", afirmou Barroso, durante evento sobre cooperação técnica entre a EPE e a GIZ, agência alemã de cooperação internacional, no Rio de Janeiro. "Estamos trabalhando agora com cenários econômicos bem mais realistas", completou o presidente da EPE.
Questionado sobre a previsão de necessidade de contratação de energia nova até 2016, de 10 mil a 15 mil megawatts (MW) médios, já informada por Barroso em ocasião anterior, o executivo explicou que essa é a visão da EPE, mas que a necessidade de contratação real será dada pelas distribuidoras de energia.
Para o preenchimento desse bloco de nova contratação de energia prevista para até 2026, o PDE, segundo Barroso, vai priorizar a fonte hidrelétrica e outras renováveis (eólica, solar, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa). Mas o estudo considera a possibilidade de contratar energia de geração termelétrica para garantir a oferta do sistema nacional.
Fonte: Valor Econômico.
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