Estimativas de comercializadoras estão otimistas quanto a migração do governo federal para o mercado livre de energia. A previsão é de que essa ação possa transferir para esse ambiente de negócios um volume da ordem de 500 megawatts (MW) médios, o equivalente a algo entre 0,7% e 1% do consumo total de energia do país.
O montante tem potencial para ampliar a participação do mercado livre para 27,7% do total do país, contra a média atual de 26,8%, a partir de dados do consumo do Brasil em 2016. Com a migração, o governo prevê uma redução de 20% das despesas com energia, atualmente de R$ 2,2 bilhões.
A expectativa é que o governo federal faça compras de energia por meio de pregões eletrônicos, atendendo a lei. 8.666/1993 – a Lei das Licitações. Não se sabe, porém, a quantidade e periodicidade dessas operações.
Em contrapartida a expectativa das comercializadoras, o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, classificou como “preocupante” a migração do governo federal. Segundo ele, a saída da União do mercado cativo terá um efeito de aumento na conta dos consumidores das distribuidoras.
Fonte: Ambiente Energia
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