O diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, espera que os novos parâmetros de aversão ao risco hidrológico embutidos no PLD entrem em vigor já em janeiro. O operador deve discutir a revisão do modelo de cálculo do inidicador do risco, o CVaR, com o mercado em outubro.
"Em novembro, o parâmetro já deve entrar em audiência pública na Aneel para ser implementado, então, em 2017", afirmou Barata, durante o Brazil Windpower, nesta quarta-feira (31/8).
As revisões no modelo de cálculo foram iniciadas recentemente pelo governo, com o objetivo de criar uma nova metodologia para acionamento antecipado das termelétricas, em relação ao que é feito atualmente.
O presidente da CCEE, Rui Altieri, também indicou como um dos principais avanços necessários para aprimorar o atual modelo de precificação a incorporação da variação das fontes intermitentes na formação dos preços.
Modelos computacionais de previsão
Barata indicou ainda a necessidade de aprimoramentos nos modelos computacionais de previsão da operação, especialmente em função da grande inserção de fontes intermitentes no sistema. Atualmente, o órgão possui 30% de erro nas previsões diárias de operação.
"Os modelos computacionais atuais precisam dar um salto para refletir a realidade", manifestou o diretor. A expectativa do operador é avançar tecnologicamente nos sistemas para ficar na faixa entre 20% e 25% de erro, indicado por Barata como a média de operadores de sistemas internacionais.
Fonte: Brasil Energia
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