Aneel vê custos de armazenamento em queda

A Aneel já enxerga o armazenamento de energia como um componente relevante do sistema elétrico brasileiro, como forma de estabilizar a injeção de energia eólica num sistema de transmissão no limite e que enfrenta atrasos na implantação. Os custos para investimento das baterias têm caído em média 16% por ano e já figura em patamares mais favoráveis de preço, na avaliação de Tiago de Barros Correia, diretor da Aneel.

 

Segundo ele, há dois anos, quando começaram as primeiras discussões a respeito, seria um "absurdo" apostar na implantação de projetos de armazenamento, mas hoje já é possível encontrar projetos em algo na casa dos US$ 140/MWh. Essa faixa de preços ainda é tida como cara, mas diante do custo do déficit de energia, cujo patamar o Brasil já conviveu há pouco tempo, é algo que já não está fora de cogitação.

 

A Aneel está com uma chamada pública de pesquisa e desenvolvimento estratégico para armazenamento de energia. A questão surgiu porque o diretor acredita que o planejamento da transmissão terá que ser reavaliada diante dos atrasos nas obras, já corriqueiros. Para ele, que participou do segundo dia do Brazil WindPower, no Rio de Janeiro, a geração que entrar agora, especialmente eólicas, terão que depender menos de elos que ainda não estão prontos. O maior potencial eólico em exploração no momento está no Nordeste, que ainda não possui uma malha consolidada, capaz de garantir escoamento.

 

Fonte:Brasil Energia

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