Altino Ventura Filho deixa secretaria do MME

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho, deixou o cargo que ocupava, a pedido, segundo portaria da Casa Civil da Presidência da República, publicada na edição desta quinta-feira (24/3) do Diário Oficial da União. Altino deixa o cargo a pedido. Conforme a Brasil Energia antecipou, a saída do secretário já era próxima. A exoneração é retroativa a 18/3. Ele já havia se desligado do conselho da EPE.

 

Sua saída era comentada nos bastidores, desde que o então secretário-executivo, Marcio Zimmermann, deixou o cargo, em direção à Eletrobras, após a nomeação de Eduardo Braga para o MME. Altino assumiu a Secretaria de Planejamento quando o ministro era o senador Edison Lobão.

 

Um dos nomes mais cotados para o cargo é o do secretário adjunto, Moacir Carlos Bertol. Engenheiro eletricista, Altino já foi presidente da Eletrobras e de Itaipu Binacional.

 

Braga

 

Em meio à mudança, a incógnita do setor é sobre a permanência do ministro Eduardo Braga no cargo. O senador pelo Amazonas, que assumiu o cargo em janeiro de 2015, no início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, está aguardando decisão final de recurso sobre a disputa para o governo daquele estado.

 

Braga havia se candidatado a governador, ficando em segundo lugar na disputa. José Mello, do Pros, venceu, mas o então candidato recorreu ao TRE, apresentando denúncia de que Mello teria comprado votos para a reeleição dele. O TRE acatou a denúncia, cassou o mandato do governador, que recorreu ao TSE.

 

Nesta semana, em coletiva para anunciar medidas que tranferiram para as transmissoras a responsabilidade de construir novas linhas em 138 kV, de distribuição, o ministro foi questionado sobre sua saída do governo. “Aguardo a decisão da Justiça”, resumiu Braga. Por ser do PMDB, partido aliado da presidente, que avalia a possibilidade de romper com a mandatária, Braga pode ter que deixar o cargo, caso o partido decida deixar o governo.

 

Braga estava presente na posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil, posteriormente suspensa, e do novo ministro da Secretaria Especial de Aviação Civil, Mauro Lopes, seu correligionário, que foi empossado à revelia do partido.

 

Fonte: Brasil Energia

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