Câmara: Geraldo Tadeu quer setor elétrico mais próximo do Congresso

O setor elétrico deveria se aproximar mais do Congresso Nacional. De acordo com o presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara do Deputados, deputado Geraldo Tadeu (PSD-MG), o cenário atual é o de fazer pleitos ao poder legislativo. “O setor tem que demandar o congresso dos problemas que ele tem. Todos os assuntos passam pelo Congresso e na energia não é diferente”, afirma Tadeu, que participou nesta sexta-feira, 6 de junho, de café da manhã na Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil, no Rio de Janeiro (RJ). Segundo ele, há a impressão que o setor teria um certo receio de se aproximar do congresso.

Ele revela que vai estudar a possibilidade de realizar um convite para os três candidatos a presidência da República irem apresentar seus planos à comissão. “O ideal seria convidar cada um à comissão”, aponta. Mas o debate esbarraria na falta de tempo hábil para a sua realização. Ainda segundo Tadeu, existem atualmente tramitando na casa 308 projetos de lei, 19 projetos de lei complementar, duas medidas provisórias e 28 propostas de emenda à constituição que tratam do tema energia.

Presidindo a comissão desde março deste ano, o deputado acredita que o parlamento pode fazer a interlocução do setor com a área governamental. Ele lembra que quando assumiu a comissão, estava no auge o debate sobre o nível dos reservatórios e a possibilidade de um racionamento.

E é nas audiências públicas que Tadeu pretende fazer com que a comissão marque o seu espaço. O próximo alvo deve ser o gás natural. Tendo participado do lançamento do Plano de Expansão da Malha de Gás, ele se assustou com a expansão de apenas 10 quilômetros anunciada e já prepara uma audiência pública para este mês. “Quero realizá-la antes do recesso.  Acho que até o dia 15 teremos uma audiência. Quero convocar o governo e empresas do setor, como a Petrobras e as outras que são ativas na exploração”, observa.

A comissão tem cerca 12 audiências públicas que ainda deverão ser realizadas. Ele cita duas que foram feitas recentemente, como a dos reservatórios da usina de Mascarenhas de Moraes e Furnas e outra sobre fontes alternativas. ‘Fizemos um bom detalhamento na discussão do sistema elétrico”, afirmou.

Fonte: CanalEnergia.com.br

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