O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês) aprovou os primeiros projetos para o financiamento de atividades econômicas nos países do bloco e o Brasil foi beneficiado com a abertura de uma linha de crédito de US$ 300 milhões para a área de energia renovável.
A linha será estendida ao BNDES para projetos nas áreas de energia solar, eólica, elétrica e linhas de transmissão. "Nó vamos estender um montante de US$ 300 milhões ao BNDES vinculado a uma carteira de empréstimos nas áreas de preferência do banco", afirmou o vicepresidente do NDB, Paulo Nogueira Batista. A aprovação foi determinada em reunião ontem em Washington.
O banco já havia realizado outras quatro reuniões em Xangai, onde fica a sua sede. O encontro de ontem foi o primeiro em Washington, onde acontece a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. O NBD entrou em operação em junho do ano passado, quando se completou o processo constitutivo dos paísesmembros Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul. O capital do banco será integralizado paulatinamente pelos países num total de US$ 50 bilhões. Os desembolsos do banco serão escalonados, dependendo dos projetos.
Os primeiros projetos serão destinados ao Brasil, à China, à Índia e à África do Sul e todos terão aplicação na área de energia limpa. Nessa primeira etapa, os quatro empreendimentos terão execução de US$ 811 milhões. Batista informou que o NBD vai emitir o primeiro bônus em yuans e que será de aproximadamente 3 bilhões de yuans para projetos na área ambiental. "Serão destinados a financiar projetos na área verde. Então, estamos verdes no lado dos empréstimos e verdes no lado do funding (financiamento).
É um banco que tem verde no DNA", definiu. Pelas regras do NBD, cada país contribui com 20% do capital e tem igual poder de voto. Já a distribuição dos recursos e empréstimos vai depender dos projetos.
Fonte: Valor Econômico
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