A importância de aumentar rapidamente a geração de energia por fontes renováveis e a integração entre as diferentes matrizes limpas estiveram entre os principais temas debatidos por especialistas do setor elétrico durante a VI Conferência Nacional de PCHs e CGHs, que encerrou em Brasília, nesta quinta-feira (30).
Ao todo, mais de 700 participantes acompanharam as discussões durante dois dias de evento. Foram mais de 20 horas de debates, 30 palestrantes e 42 empresas do setor que atuam no planejamento, operação e construção de pequenas usinas no Brasil.
“O resultado foi muito positivo. Foram apresentados os dados mais atuais no que se refere a demanda pela energia hídrica no país, os atributos das PCHs e CGHs como fontes limpas e renováveis e a importante demanda de retomar os projetos que encontram-se em andamento, a espera de licenciamento ambiental e outorga”, reforçou a presidente da Abrapch, Alessandra Torres de Carvalho.
A atualização do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), tendo em vista as mudanças climáticas, a legislação atual, os projetos de lei em andamento, a necessidade de abertura de mercado, a regulamentação necessária e a transição energética foram alguns dos assuntos abordados.
“O papel dos reservatórios hídricos – com foco no armazenamento de água para usos múltiplos – e geração de energia considerando aspectos econômicos de compartilhamento dos recursos hídricos ganha cada vez mais espaço no cenário nacional”, reforçou o presidente do Conselho Executivo da Abrapch, Paulo Arbex.
Entre os representantes do setor que estiveram presentes, a Chefe da Assessoria Especial de Meio Ambiente, Ministério de Minas e Energia, Maria Ceicilene Aragão Martins; o especialista em Regulação da ANEEL, Davi Rabelo Viana Leite; o secretário de Energia Elétrica, Ministério de Minas e Energia Gentil Nogueira de Sá Júnior; o Vice-Presidente da CNI, Paulo Afonso; os deputados federais Lafayette de Andrada, Pedro Uczai e Fábio Garcia que é o presidente da Comissão de Minas e Energia na Câmara Federal.
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