ABRAPCH apresenta Plano de Reinserção na Matriz Elétrica ao Ministério de Minas e Energia


Entidade também esteve presente em reunião da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados

Representantes da Associação Brasileira de Centrais Geradoras Hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (ABRAPCH), juntamente com as Estaduais AGPCH – Sul, AGPCH – Goiás e APESC – SC, reuniram-se, na última semana, com representantes do Ministério de Minas e Energia para entregar um plano fundamentado de reinserção das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) na matriz elétrica brasileira.

Na reunião foi destacada a urgência e a importância da fonte hídrica na Matriz para o futuro energético do Brasil. 

A Presidente da ABRAPCH, Alessandra Torres de Carvalho, enfatizou a relevância das pequenas hidrelétricas. “Defendo esse setor com a convicção de que a geração hidrelétrica é uma das melhores fontes de geração de energia do mundo, por todos os benefícios e atributos que possui. A estabilidade da matriz elétrica do Brasil depende da expansão da fonte hídrica”, ressaltou Alessandra.

A ABRAPCH acredita que a construção de novas hidrelétricas, grandes e pequenas, com e sem reservatórios e em paralelo com as energias renováveis intermitentes, como eólicas e solares, é fundamental para manter tornar o Brasil um protagonista global em oportunidades energéticas mais limpas e acessíveis.

“Como fonte hidráulica para inserção imediata, as PCHs são a solução disponível a curto e médio prazos, para atender a imprescindível necessidade de hidrelétricas na matriz e prover a complementação diária das intermitências das demais fontes renováveis”, afirmou.

Alessandra Torres enfatizou a importância de desfazer a ideia de que as hidrelétricas prejudicam o meio ambiente: “Precisamos consertar o discurso de demonização ambiental de parte da sociedade”, diz.

Comissão de Minas e Energia

A presidente da ABRAPCH também esteve presente na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para pontuar as necessidades do setor elétrico. Renovou a afirmação de que é preciso desconstruir a ideia de que as hidrelétricas prejudicam o meio ambiente. “Com o aumento da demanda por energia e as metas de descarbonização assumidas em acordos internacionais, é imperativo expandir a capacidade de armazenamento de energia, e as usinas hidrelétricas com reservatórios têm um papel crucial a desempenhar”, afirmou.

A  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aponta que a última usina com reservatório significativo que entrou no sistema elétrico brasileiro foi a de Serra da Mesa, em 1998. Desde então, o país priorizou usinas a fio d’água, que não armazenam grandes quantidades de água.

O Brasil ainda possui um potencial significativo para a geração hídrica. Só de PCHs existem cerca de 14 GW disponíveis, em diversos estágios de desenvolvimento. A necessidade de aproveitar esse potencial se torna ainda mais urgente devido às condições climáticas atuais, destacando-se a importância de reservatórios bem geridos.

“É essencial que as empresas do setor melhorem a comunicação com a sociedade sobre o papel das usinas hidrelétricas no armazenamento e suprimento nacional de energia”, enfatiza Torres.

Ela completa dizendo que a ABRAPCH continua comprometida em promover o desenvolvimento sustentável do setor hidrelétrico e em garantir que o Brasil aproveite ao máximo sua riqueza de recursos hídricos.

Sobre a ABRAPCH:

A Associação Brasileira de Centrais Geradoras Hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (ABRAPCH) é uma entidade que representa os interesses das Pequenas Centrais Hidrelétricas no Brasil. A ABRAPCH trabalha para promover o desenvolvimento sustentável do setor hidrelétrico e para garantir o acesso a fontes de energia limpa e renovável no país. Para obter mais informações, visite www.abrapch.org.br.

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