Usinas contratadas no leilão emergencial para lidar com a crise hídrica em 2021 vão ter um custo de R$ 14 bilhões por mês até 2025, mas poderiam custar menos, diz o presidente do conselho de administração da Câmara.
O Brasil deveria ter aguardado para contratar as usinas termelétricas que venceram o leilão emergencial em 2021, afirmou o presidente do conselho da administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Rui Altieri.
“Quando contratamos essa energia estávamos na fronteira do período úmido. Se tivéssemos esperado um pouco mais, a situação seria diferente tanto em preço quanto em volume”, disse Altieri, no evento Agenda Setorial, nesta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro.
Altieri lembrou que as usinas contratadas no leilão emergencial para lidar com a crise hídrica em 2021 vão ter um custo de R$ 14 bilhões por mês até 2025.
As usinas estão contratadas a partir de maio de 2022. Altieri disse que acredita que nem todos os projetos vão conseguir iniciar a operação no prazo previsto inicialmente.
No ano passado, o Brasil enfrentou a pior estiagem em nove décadas, o que afetou os reservatórios das hidrelétricas e levou a necessidade de um maior uso de termelétricas. A contratação emergencial de usinas para operar de 2022 a 2025 visou auxiliar na recuperação dos reservatórios.
“A crise hídrica já passou, a geração está tranquila, mas o custo vai perdurar”, disse Altieri.
Fonte e Imagem: Valor Econômico.
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2022/04/18/ccee-avalia-que-deveria-ter-esperado-um-pouco-para-contratar-termicas-emergenciais-em-2021.ghtml
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