Joaquim Leite considerou o resultado da conferência bom para o Brasil, apesar de o financiamento climático ter avançado pouco.
Comentando o texto final de Glasgow, o ministro do Meio Ambiente do Brasil, Joaquim Leite, considerou neste sábado o resultado da conferência bom para o Brasil, apesar de o financiamento climático ter avançado pouco.
“Tem uma promessa para os próximos anos de chegar ao US$ 100 bilhões por ano, mas é uma frustração global a falta de recursos por parte dos países ricos, mas o Brasil fez o seu papel”, afirmou.
Questionado sobre o país ter chegado cobrando financiamento climático de países ricos enquanto tem R$ 3 bilhões em caixa no Fundo Amazônia que não consegue executar, Leite sugeriu que o Brasil não precisa de ajuda para a transição climática.
“A negociação aqui são recursos para os países mais frágeis. O Brasil tem uma economia robusta”, afirmou.
Leite diz ter comemorado muito o resultado da COP26 para o Artigo 6, que regulamenta o comércio de emissões.
“Foi um sucesso a COP em relação ao mercado de carbono, o Brasil veio com esse objetivo”, afirmou. “O Brasil será um exportador de carbono para o mundo porque tem uma oportunidade única em floresta nativa, em agropecuária e energia”.
Fonte e Imagem: Valor Econômico
https://valor.globo.com/mundo/cop26/noticia/2021/11/13/brasil-sera-um-exportador-de-carbono-para-o-mundo-diz-ministro-apos-acordo-da-cop26.ghtml
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