Bento Albuquerque descartou retorno do horário de verão por não proporcionar ganhos com a economia de energia
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o leilão emergencial de outubro deixará o sistema mais seguro e vai contribuir para que os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas retornem para o estágio da normalidade. Esse leilão vai contratar suprimento a partir de maio de 2022 até o final de 2025. Segundo ele, esse certame também vai reduzir o custo da geração térmica ao colocar usinas a menor preço que as centrais que atualmente estão operando no período seco. Já sobre o leilão de reserva de capacidade que acontecerá no fim do ano, ele ressaltou a característica de suporte ao sistema que as térmicas viabilizadas trarão.
O ministro participou nesta quinta-feira, 30 de setembro, da cerimônia de início da operação da UTE GNA I (RJ, 1.338 MW). Albuquerque fez um registro sobre os mil dias de governo, dando destaque a aprovação da medida provisória que permitiu a privatização da Eletrobras e a MP do Consumidor, que viabilizou a realização dos leilões emergenciais e de capacidade.
“Há seis anos não era aprovada uma MP para o setor elétrico no Congresso. Aprovamos cinco”, comemorou.
Em coletiva ele voltou a afirmar que a retomada do horário de verão esse ano está descartada. O assunto estava sendo estudado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Contudo, de acordo com Albuquerque, o horário não se faz necessário para economia de energia nesse momento.
“O horário de verão não se aplica a essa situação. Ele não foi renovado em 2019 e permanece da forma como está”, decretou. Entre os motivos pelos quais o governo não cogita esse retorno está o fato de que a economia proporcionada é muito baixa uma vez que o horário de maior consumo não é no início da noite e sim no meio da tarde por conta da elevação das temperaturas, o que leva a um maior uso de equipamentos de ar condicionado.
Fonte e Imagem: Canal Energia
https://canalenergia.com.br/noticias/53188895/leilao-emergencial-deixara-sistema-mais-seguro-diz-ministro
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