Pequenos geradores de energia no Brasil rejeitam denúncias abusivas de impacto ambiental no país


O presidente da Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH), Paulo Arbex, está empenhado numa defesa setorial contra o que ele chama de “denúncias abusivas” contra os pequenos geradores de energia hidráulica. O executivo se refere aos constantes manifestos que ONGs ambientalistas fazem sobre os impactos ambientais que essas usinas geradoras provocam em suas avaliações. Por esse motivo a presença de PCHs nos chamados leilões públicos de energia é pewuena.

Para o executivo o país precisa urgentemente olhar a sua geração hidráulica com a devida atenção que o setor merece. O Brasil é atendido hoje pela geração hidráulica de energia em mais de 75% de seu consumo em todo o seu território. Somente os pequenos geradores estão fechando o ano de 2020 com quase 16 milhões de residências atendidas. Estão em operação hoje 419 PCHs (Pequenas Centrais Elétricas) e 738 CGHs (Central Geradora Hidráulica).

De acordo com Arbex,  o setor vem sofrendo apontamos sem cabimento de ONGs ambientalistas que encaminham diversos pedidos de embargos de obras ao Ministério Público alegando que as PCHs e CGHs provocam impactos ambientais. “Essa situação não é verdadeira e acaba atrapalhando projetos que seguem à risca todos os compromissos com o meio ambiente, são potenciais geradores de empregos no Brasil e entregam um bem fundamental para o nosso desenvolvimento econômico que é a energia”, argumenta o executivo.

Para o setor dos pequenos geradores de energia hidráulica o país tem outras fontes de energia extremamente impactantes e que passam despercebidas enquanto se mantiver esse foco indevido de atenção sobre um fonte limpa e renovável que é a hidráulica. “É preciso parar com essa preocupação ambiental seletiva e fazer com que cada tipo de empreendimento compense os seus danos ambientais reais. O nosso setor está sendo vítima de lobistas e ONGs preparados para travar nossos empreendimentos em nome de uma concorrência com outras fontes”, denuncia Paulo Arbex.

O titular da Abrapch aproveitou para convidar representantes do MP  “para ver de verdade os impactos reais das PCHs e comparar com  alternativas como as termelétricas que são movidas a combustíveis fósseis. “Pelo fato de existir uma verdadeira “malhação de Judas” em cima das PCHs , o setor não consegue cadastrar um maior número de projetos nos leilões, enquanto isso o Brasil vai carbonizando a sua principal matriz energética”.

Sobre a presença do setor nos leilões públicos de energia Arbex  é objetivo dizendo que “o motivo principal da pouca presença das centrais hidrelétricas nos leilões é esse: a prática de uma política ambiental às avessas e que vai na contramão do que o mundo está fazendo, ou seja reduzindo a concentração de carbono de suas atividades”.

 

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