Impacto do GSF no ano deve ficar em R$ 5 bi, diz CCEE


O impacto previsto para o GSF este ano está em R$ 5 bilhões. De acordo com o cálculo apresentado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, o montante alcançará apenas o ambiente regulado e não deverá ser visto impacto para o mercado livre. Os dados que balizaram o cálculo são o PLD médio para o ano em R$ 148/MWh e o fator de GSF de 86%. O Impacto Financeiro refere-se a diferença entre a energia alocada do MRE e o  total de garantia física valorada pelo PLD.

De acordo com os valores apresentados durante o evento mensal InfoPLD, a projeção do preço de liquidação das diferenças feita pela CCEE apontou que o maior valor que deverá ser visto em 2019 está justamente neste mês de julho, está em R$ 125/MWh em quase todo o país. Apenas no Sul o valor está um pouco mais baixo, está em R$ 119/MWh. No decorrer dos próximos meses a estimativa da câmara é de queda em todas as regiões, mesmo tendo o país entrado no período úmido que dura até novembro.

A projeção do MRE para o ano de 2019 está estimada em 85,8%. O cenário mais pressionado deverá ser visto em agosto quando o estudo da CCEE aponta que o índice deverá ficar em 57,5% quando a geração deverá ser de 41,7 mil MW Médios e a garantia física sazonalizada pelos agentes de 72,5 mil MW. Esse índice estimado para 2019 é melhor do que a média de 2018 em 81,4% e 2017 que foi de 79,4%. Em termos de projeção para fins de repactuação de risco hidrológico, o MRE também fica em 85,8%, mas com volumes mensais mais estáveis de GSF na casa de 74,2% a 89,9% no segundo semestre deste ano.

Já as vazões esperadas de acordo com as premissas utilizadas para a projeção de PLD é de volumes em queda, mas alinhados à média histórica para o período. O menor valor em outubro, com 83% da média de longo termo. Na média, a estimativa é de que a ENA que poderá ser reportada fica em patamares próximos a 90% da MLT considerando todos os submercados.

Em termos de níveis de armazenamento os volumes ficam estáveis esse mês em comparação com junho em 53%, mas a partir de agosto começa a recuar chegando a 40% em novembro para então começar a recuperação dos reservatórios.

Em junho, a estimativa de encargos para o mês é de um total de R$ 36 milhões, tudo por restrição operativa. Para julho esse patamar de valores cai para R$ 4,2 milhões, também por restrições de operação.

 

Fonte: Canal Energia.

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