A segunda revisão do Programa Mensal de Operação para o mês de dezembro apresentou uma variação negativa em relação à perspectiva de vazões da semana passada. A exceção ficou com o submercado Norte, cuja energia natural afluente aumentou de 126% para 176% da média de longo termo. Nos demais houve retração, no Sudeste/Centro-Oeste a estimativa ficou menor que a MLT, passou de 115% para 98% da média, no Sul recuou de 74% para 67% e no Nordeste é esperado um índice de 95% da média histórica, queda de quatro pontos porcentuais ante a semana anterior.
Ao mesmo tempo a projeção de crescimento da carga subiu. Agora a nova expectativa é de que a demanda fique em 67.802 MW médios, expansão de 1,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Antes era esperado crescimento de 1,3%. A carga no SE/CO é projetada 3% mais elevada, a do Sul em 2,5%, no NE em 0,3% e a única queda está no Norte com 5,7%.
Com isso, a expectativa de capacidade de armazenamento utilizada no maior submercado do país a final do ano agora é de 28,4% ante os 31,9% que eram projetados na semana passada. No sul o indicador esperado também caiu, para 63%, assim como no NE que passou a 42,4%. No Norte que estava com a situação mais fragilizada a estimativa agora é de fechar o ano com 41,2% do total.
Como resultado dessa combinação o CMO médio aumentou 18,5% em quase todo o país para R$ 73,69/MWh e o Norte foi desacoplado com o valor de R$ 1,89/MWh, resultado de valores de R$ 1,97/MWh no patamar de carga pesado e de R$ 1,88/MWh no médio e leve. Enquanto isso nos demais está em R$ 74,52/MWh no pesado e médio e R$ 72,23/MWh no leve.
Já a estimativa de despacho térmico recuou levemente, passou de 4.317 MW médios para 4.291 MW médios. A maior parte é por inflexibilidade, com 2.717 MW médios, outros 1.204 MW médios dentro da ordem de mérito e 370 MW médios por restrição elétrica.
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