A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE divulgou, em conjunto com o Operador Nacional do Setor Elétrico – ONS e a Empresa de Pesquisa Energética – EPE, a 2ª revisão quadrimestral da Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética 2018-2022. O documento foi atualizado nesta quarta-feira (01/08) com ajustes nos slides 5, 6, 8 e 9 referentes ao ano de 2017, uma vez que, para efeito desta apresentação, houve engano na abertura da carga por subsistema desse ano. Os dados para o SIN não sofreram mudanças.
A expectativa é que o crescimento da carga seja de 1,6% para 2018, uma redução de 1,4p.p. em relação à expectativa anterior, divulgada em abril. Os principais motivos para a acentuada queda da projeção foi a reversão brusca das expectativas a partir de maio, com a diminuição da expectativa do PIB (2,6% para 1,6%), a interrupção do processo de redução da taxa de juros e a situação fiscal e eleitoral delicada, que podem elevar o risco-país.
O ritmo lento de retomada da economia brasileira impactou também a projeção da demanda de energia a longo prazo. Ao analisar o cenário de 2017 a 2022, o crescimento esperado é de 3,4%, queda de 0,4 p.p. em relação à estimativa apresentada em outubro.
A evolução esperada para os próximos anos se deve à confiança na retomada de investimentos a partir de 2019, principalmente na área de infraestrutura, e o melhor desempenho do mercado de trabalho, que permitiria gastos mais representativos das famílias.
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