A terceira revisão semana do PMO para o mês de junho apresentou uma relativa estabilidade em relação à previsão da semana anterior. No maior submercado, o Sudeste/Centro-Oeste, a projeção agora é de que a energia natural afluente alcance 78% da média de longo termo, 2 pontos porcentuais acima do esperado sete dias atrás. No Sul houve queda de 3 pontos, para 57% da média. No Nordeste a previsão de 39% da MLT manteve-se e no Norte está a queda mais expressiva, passou de 79% para 74% da média histórica.
Já a previsão de carga para o final do mês voltou a recuar no mesmo patamar da semana anterior, passou de uma perspectiva de crescimento de 0,9% para 0,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nos dois maiores submercados do país há uma previsão de crescimento do consumo em 1,3%, de 0,8% no NE e de queda de 3,5% no Norte.
O nível dos reservatórios continuam a curva descendente em quase todo o país. Na comparação com a estimativa da semana passada, apenas no NE é que a previsão de encerramento do mês ficou estável, em 37,3%. No SE/CO recuou de 40,6% para 40,5%, no Norte de 70,8% para 70,6% e no Sul caiu 3 p.p. para 55,6% do armazenamento máximo na região.
Já o custo marginal de operação médio continua a subir e dessa vez equalizou em todo o país a R$ 471,15/MWh. O valor para os patamares de carga pesada e média estão em R$ 478,95/MWh e na leve em R$ 457,46/MWh. Como consequência do aumento do CMO a geração térmica para a semana operativa que se inicia neste sábado, 16 de junho foi elevada. Para o período está programada a geração de 12.118 MW médios, sendo a maior parcela dentro da ordem de mérito com 7.553 MW médios. Até por inflexibilidade o volume aumentou, está previsto 4.528 MW médios e mais 36 MW médios por restrição elétrica.
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Fonte: Canal Energia.
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