Ao tomar posse nesta segunda-feira, 9 de abril, o novo presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, destacou os resultados obtidos com as reformas econômicas promovidas pelo governo. O ex-ministro do Planejamento, disse que é preciso reinventar o BNDES, dando mais corpo e velocidade às mudanças feitas últimas duas gestões.
“Vamos reinventar o BNDES, para que continue a ser o que sempre foi, o maior promotor do desenvolvimento do Brasil”, afirmou Dyogo Oliveira. Ele prometeu que o BNDES tratará quem bate à sua porta, não como beneficiário, e sim como cliente, que “merece ser recebido e atendido com rapidez e eficiência”.
Dyogo Oliveira defendeu a atuação do banco em áreas em que não há recursos de financiamento disponíveis e ressaltou que a instituição deve atuar, não como um competidor no mercado, mas um parceiro. “Na era do juro baixo, o BNDES será diferente. Não será nem maior, nem menor. Será diferente, será mais importante”, disse ele, que também defendeu a proatividade na elaboração de projetos.
O ex-ministro do Planejamento abriu o discurso destacando a recuperação da economia, lembrando que o governo teve início em um cenário de inflação alta, juros altos, desemprego e descrédito internacional. “Recebemos um país no fundo do poço, no fundo do poço mais fundo, onde o Brasil nunca tinha estado. A maior e mais prolongada crise da nossa história”, afirmou Dyogo, destacando que o país entra agora em um ciclo de crescimento que deve durar de oito a 12 anos pelo menos.
Ao tomar posse, em cerimônia na sede do banco, no Rio de Janeiro, Dyogo Oliveira, que foi ministro durante 23 meses, agradeceu a confiança do presidente MIchel Temer.
Ao deixar a presidência do BNDES, o economista Paulo Rabello de Castro disse que a instituição vive “um novo tempo”, depois de de ter enfrentado a falta de apoio da opinião pública, acusações e duas comissões parlamentares de inquérito (CPIs) no ano passado. Ele destacou também a recuperação da economia do país.
“Repito, sem preocupação de errar, que ao BNDES se deve tudo que de bom, mais produtivo e sustentável ocorreu na trajetória do nosso progresso social nos últimos 60 anos”, afirmou Rabello. Ele pediu à diretoria do BNDES que recepcione com “fé e entusiasmo” o novo presidente. Rabello deixou o cargo para se candidatar nas eleições de outubro.
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Fonte: Canal Energia.
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