A carga de energia no Sistema Interligado Nacional em fevereiro deste ano teve recuo de 2,3% na comparação com o ano anterior, ficando em 68.301 MW medios. De acordo com informações do Boletim de Carga Mensal Preliminar do Operador Nacional do Sistema Elétrico, houve um aumento de 0,3% em relação ao mês anterior. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado aumento de 0,6%.
De acordo com o ONS, o desempenho da carga foi afetado pela economia, que vem mostrando sinais de recuperação. Apesar disso, esse reflexo aparece de modo discreto no resultado. Os índices de confiança setoriais também estão aumentando, mas as temperaturas amenas do período, consideradas atípicas, acabaram por impactar o volume reportado no mês de fevereiro.
No subsistema Sudeste/ Centro-Oeste, a carga de 39.783 MW med mostra uma queda de 2,9% em relação à carga verificada no mesmo mês do ano anterior. Segundo o ONS, o diagnóstico de melhora na economia aliado ao mês ameno trouxe o desempenho negativo. Na comparação com o mês anterior, o recuo ficou em 0,5% e nos últimos 12 meses, a variação positiva chegou a 0,2%.
No Nordeste, a carga de fevereiro recuou 1,5% na comparação com fevereiro de 2017, ficando em 10.648 MW med. O comportamento da carga foi influenciado pela redução temporária de um consumidor industrial conectado na rede básica e por chuvas no litoral. Na comparação com janeiro deste ano, a carga recuou 3,3%, enquanto nos últimos 12 meses cresceu 0,2%.
No subsistema Norte, a carga de 5.561 MW med mostra aumento de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Parte do desempenho deve-se à variação dos consumidores livres da rede básica, que representa cerca de 30% para a região. Caso a carga desses consumidores não fosse contabilizada, o aumento ficaria em 2%. A carga dos consumidores industriais eletrointensivos, que teve forte queda nos últimos anos, continua em nível reduzido desde meados de 2014. Com relação a janeiro deste ano, houve aumento de 2,8%. No acumulado dos últimos 12 meses, o subsistema teve variação positiva de 2,8%.
No Sul, o índice apurado foi negativo em 3,6%, com valor de 12.309 MW med. Essa variação é explicada pela ocorrência de temperaturas menores às verificadas em fevereiro de 2017. Na comparação com o mês anterior, há uma variação positiva de 1,8%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o Sul apresentou crescimento de 1,6%, em relação ao mesmo período anterior.
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Fonte: Canal Energia.
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