O aumento das chuvas nas próximas semanas indicam uma recuperação dos reservatórios das hidrelétricas do país, avalia o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que esteve reunido nesta quarta-feira (22/11). O clima será afetado pelo fenômeno La Niña, indicando uma continuidade das precipitações.
Em nota, o comitê avaliou que a tendência para os próximos sete dias é de chuvas em quase todo o país, com maiores volumes no Sudeste e Centro-Oeste. Para Norte e Nordeste, no entanto, devem ser mais irregulares e ainda inferiores à média histórica.
No cenário mais estendido, de 15 a 30 dias, devem ocorrer precipitações próximas à média histórica nas regiões Sudeste e Centro-Oeste assim como na porção centro-norte da Região Sul.
A nota do colegiado também informa que a distribuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico já permite classificar a situação atual do clima como La Niña, com os modelos estatísticos e numéricos apontando para a continuidade do fenômeno nos primeiros meses de 2018. Isso significa que as chuvas continuarão a ocorrer de forma fraca a moderada.
Reservatórios
Na reunião, o ONS apresentou a situação dos reservatórios. Em termos de energia natural afluente (ENA) bruta referente a novembro, foram verificados até o último dia 20/11, 98% no Sudeste/Centro-Oeste, 135% no Sul, 17% no Nordeste e 54% no Norte, referenciados às respectivas médias de longo termo (MLT). Até o período, a energia armazenada era de 17,9%, 59,9%, 4,8% e 17,9% nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente.
Porém, as bacias dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins, que representam 80% da capacidade de armazenamento do sistema elétrico, continuam com energia natural afluente inferior às médias de longo termo. Em novembro, até o último dia 20/11, estas bacias totalizaram de 39%, 54%, 18% e 51%, respectivamente, da média de longo termo.
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Fonte: Brasil Energia.
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