A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) trabalha com a possibilidade de construção de 15 novas hidrelétricas no país, além das já contratadas, até 2026. De acordo com o Plano Decenal de Energia (PDE) 2026, cuja consulta pública terminou na semana passada, os empreendimentos totalizam uma capacidade instalada de 3.066 megawatts (MW).
Os dois principais projetos da lista são os das usinas de Itapiranga, no rio Uruguai, na fronteira entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, de 725 MW, e Bem Querer, em Roraima, de 708 MW. Ambos projetos estão previstos para entrar em operação apenas em 2026.
O presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, explicou ontem que os projetos hidrelétricos incluídos no plano são aqueles cujo estágio de estudo está mais avançado. Considerando as questões ambientais e o custo de investimento, a EPE traçou a data mínima para o início de operação de cada hidrelétrica.
Considerando o prazo de entrada em operação para os projetos participantes do leilão de energia nova A-6, marcado para o fim deste ano, de 2023, existe a possibilidade de essas usinas serem ofertadas no certame, caso estejam com a licença prévia emitida pelos respectivos órgãos ambientais.
O PDE não incluiu o projeto de São Luiz do Tapajós no horizonte até 2026. A configuração atual do projeto teve o processo de licenciamento ambiental arquivado pelo Ibama. "Ressalta-se, entretanto, que o processo que envolve essa usina continua sendo acompanhado pela EPE e, solucionadas todas as questões ambientais, poderá compor a cesta de oferta candidata à expansão em planos futuros".
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Fonte: Valor Econômico.
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