A entrada da bandeira tarifária amarela nas contas de energia elétrica, a partir do último dia 1º de julho, acarretou aumento de 6% nas contas e foi decisiva para trazer o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do patamar negativo de 0,23% em junho para o positivo de 0,24% em julho. Energia foi o maior impacto individual e o item que mais contribuiu para o IPCA. A contribuição da energia elétrica para o índice de inflação foi de 0,20 pontos percentuais e significou uma cobrança adicional de R$ 2 a cada 100Kwh consumidos. O acumulado no ano foi de 1,43%, menor que os 4,96% registrados em igual período do ano passado.
Além da tarifa, influenciaram no resultado o aumento do PIS /COFINS e reajustes da energia elétrica em Curitiba, de 7,09% e em uma das concessionárias de São Paulo, de 5,15%. Regionalmente, a energia elétrica teve as maiores variações em Curitiba, que ficou em 9,33%; em São Paulo, de 8,54% e Belo Horizonte, com 8,01% e a menor ficou em Brasília, com 0,83%.
Segundo o gerente de Índice de Preços, Fernando Gonçalves, também contribuíram para a alta da inflação, em julho, os combustíveis, com aumento de 0,92%, devido às alterações no preço de 0,73% do litro do etanol e de 1,06% da gasolina. “Durante o mês de julho, houve diversos aumentos e reduções nos preços da gasolina na refinaria devido a liminares na Justiça”, lembrou.
O grupo alimentação e bebidas, com baixa de 0,47% pressionou para baixo a inflação em julho, especialmente os alimentos em casa, com queda de produtos como batata inglesa, que recuo 22,73%, leite longa vida, que caiu 3,22%, frutas, com baixa de 2,35% e carnes, cm redução de 1,06%.
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