Proposta de revisão do modelo é apresentada a analistas do mercado financeiro

Em evento concorrido, representantes do Ministério de Minas e Energia promoveram nova rodada de apresentação da proposta de revisão do modelo do setor elétrico. A plateia dessa quinta-feira, 13 de julho, era formada por analistas de instituições financeiras, que prolongaram a fase de perguntas mesmo após o término da reunião.

 

O encontro foi aberto pelo ministro Fernando Coelho, que saiu para cumprir o restante da agenda do dia enquanto secretários, assessores e o presidente da Empresa de Pesquisa Energética permaneciam à disposição para o esclarecimento de dúvidas, após a apresentação técnica. O secretário de Energia Elétrica, Fábio Alves, relatou que de modo geral a proposta foi bem recebida pelo mercado, e considerou natural que haja dúvidas em relação a pontos específicos, dada a extensão das mudanças propostas.

 

“E, como diz o velho ditado, é nos detalhes que essas coisas mudam”, afirmou Alves. Ele citou como exemplo um dos temas mais relevantes da proposta do governo, que é a separação entre lastro e energia nos futuros leilões. A ideia da proposta, explicou, foi estabelecer direções, para que no processo de debate haja o detalhamento de cada ponto.

 

Desde que lançou a proposta em consulta pública na quinta-feira passada, 6, a equipe do ministério fez exposições para públicos distintos, desde os próprios servidores a jornalistas, dirigentes de associações empresariais do setor elétrico, representantes do grupo Eletrobras e mercado financeiro. “Estamos tentando fazer um esclarecimento inicial em vários segmentos, para poder diminuir essas dúvidas. E, como disse o ministro, às vezes você pega um detalhe e gera um fato negativo, e esse fato as vezes toma um volume que cria dificuldades para o processo”, disse Alves.

 

Apesar da avaliação de que o diálogo é importante, pois dá oportunidade para que o ministério esclareça todas as dúvidas nos diferentes segmentos, o secretário considera que a manifestação no processo de consulta é o que vai contribuir de fato para o aperfeiçoamento do modelo. Para o secretário, as mudanças proposta mexem com a noção de segurança, mas a  opção de manter tudo como está no setor elétrico não existe, é inviável.

 

Fonte: Canal Energia.

 

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