Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 23 de maio apontam redução de 0,4% no consumo e de 0,3% na geração de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período de 2016.
O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional – SIN, em maio, alcançou 58.557 MW médios, 0,4% inferior aos 58.786 MWmédios consumidos em 2016. O Ambiente de Contratação Regulado – ACR (cativo), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, apresentou queda de 5,4% no consumo com influência direta da migração de consumidores para o mercado livre. Sem o efeito das migrações, haveria aumento de 1% no consumo de energia no período.
Já no Ambiente de Contratação Livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, houve aumento de 14,5% no consumo, número que leva em conta o movimento de migração e as novas cargas oriundas do mercado cativo. Ao desconsiderar esse efeito, o consumo registraria queda de 4% no período.
Dentre os ramos da indústria avaliados, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os maiores índices de aumento no consumo de energia no período pertencem aos segmentos de comércio (98,5%), serviços (79,8%) e telecomunicações (76,7%), índices também impactados pelo movimento de migração dos consumidores para o mercado livre.
A análise aponta ainda que, em maio, a geração de energia no Sistema alcançou 61.222 MWmédios, montante 0,3% inferior ao produzido em 2016. Houve queda (-4,7%) na geração de usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, e aumento na produção de usinas térmicas (+11,9%) e eólicas (+17,9%).
O InfoMercado Dinâmico também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE gerem, em maio, o equivalente a 76,5% de suas garantias físicas, ou 41.297 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi praticamente o mesmo, ou seja, de 76,4%.
Fonte: CCEE.
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