ONS registra alta de 2,5% na carga de março

O Operador Nacional do Sistema Elétrico registrou alta de 2,5% na carga de energia do Sistema Interligado Nacional em março, na comparação com igual mês anterior. A carga atingiu 68.918 MW médios. Em relação a fevereiro, houve variação negativa de 1,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, o SIN apresentou variação positiva de 1,5% em relação ao mesmo período anterior.

O ONS destacou que, pelo terceiro mês seguido, a carga do SIN apresentou taxa de crescimento positivo. O operador atribui a sequência à "melhoria da confinação da indústria". O subsistema Sul, que teve crescimento de 5,5% no mês, também contribuiu em decorrência das altas temperaturas registradas em Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC). O efeito tempo foi associado ao aumento do consumo de alguns segmentos industriais da região.

Em relação a fevereiro, o Sul do país teve variação negativa de 6% na carga. No acumulado dos últimos 12 meses, o Sul apresenta um crescimento de 2,6%, em comparação ao período anterior.

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste verificou um aumento de 2,1% da carga em março, comparado ao mesmo mês anterior. Com relação a fevereiro, foi registrada uma queda de 1% e no acumulado de 12 meses alta de 0,9%. A carga local é influenciada pela indústria responsável por 60% da demanda de energia.

Na região Nordeste, o acréscimo da carga ficou em apenas 0,3% na comparação com março de 2016, em virtude de temperaturas médias inferiores às ocorridas no ano passado, o que influenciou negativamente o comportamento da carga. Na comparação com fevereiro, a região teve variação positiva de 1,1% e em 12 meses alta de 3,2%.

A carga do subsistema Norte apresentou variação positiva de 3,4% em março, quando comparada ao mesmo mês anterior. O aumento da carga de alguns consumidores livres contribuiu para o resultado, compensando a ocorrência de chuvas e nebulosidade em Manaus (AM) e Belém (PA) e a demanda dos eletrointensivos que está deprimida desde 2014. Com relação a fevereiro, a carga teve variação positiva de 3,7% e no acumulado de 12 meses, de 1,1%.

 

Fonte: Canal Energia

 

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