Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 14 de março indicam aumento de 4,2% na geração e 3,3% no consumo de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período de 2016. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz dados de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.
A análise indica a entrega de 68.126 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional – SIN em março. O destaque é o aumento de 5,4% na produção das usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas. A fonte representou 80,9% sobre toda energia produzida no país, índice próximo ao registrado em março de 2016, quando representou 80% de toda geração do SIN. As usinas eólicas também produziram mais (+6,7%) no período, enquanto a geração térmica caiu 2,2%.
Já o consumo de energia no país, alcançou 64.677 MW médios. Houve queda de 1,5% no mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, influenciada pela migração de clientes cativos para o mercado livre – ACL. Sem o impacto causado por esse movimento, haveria crescimento de 5,3%. Já no Ambiente de Contratação Livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, o consumo aumentou 18,8%, índice que apresentaria redução de 1,5%, caso as novas cargas vindas do mercado cativo não fossem consideradas.
Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores com maior evolução no consumo foram os de comércio (+124,9%), serviços (+85,6%) e telecomunicações (+79,1%), índices também influenciados pela migração dos consumidores para o mercado livre.
O InfoMercado Semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE gerem, em março, o equivalente a 109,5% de suas garantias físicas, ou 52.064 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 97,7%.
Fonte: www.ccee.org.br
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