De acordo com fiscalização mais recente da Aneel, referente a fevereiro, há 5.547 MW de usinas programadas – com contratos de comercialização ou autoprodução – que têm graves restrições para entrar em operação. Além desse potencial que não deve sair do papel, a agência identifica que existe uma capacidade de 28.572 MW para entrar em operação entre este ano e 2023, dos quais 12.642 têm algum tipo de restrição, menos grave. Ao todo, 34.119 MW estão programados para entrar nos próximos anos.
A maior parte da capacidade com graves restrições para entrar em operação é de usinas térmicas tradicionais – são 2.355 MW da fonte nesta situação, de um total de 8.114 MW em implantação no país. Pesa sobre esse volume a paralisação das obras de Angra III, de 1.405 MW.
Depois, aparecem as hidrelétricas, que têm uma capacidade de 810 MW que não deve ser entregue, do total de 11.445 MW em implantação. Em seguida aparecem as eólicas (restrição de 719 MW do total de 7.712 MW), as PCHs (613 MW de 2.050 MW), solares (559 MW de 2.980 MW) e biomassa (488 MW de 1.815 MW).
Fonte: Brasil Energia
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