As estações de saneamento básico estão cada vez mais incluídas nos processos de eficiência energética. A relação complementar entre água e energia, onde é preciso muita água para produzir eletricidade e também de muita eletricidade para bombear, mover e agora, reciclar e reutilizar água, está fazendo muitas cidades começaram a se dar conta da necessidade de maior eficiência energética no saneamento.
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) apontou que, naquele país, o tratamento de água e esgoto utilizam 75 bilhões de kWh de energia por ano, o suficiente para suprir 6,75 milhões de casas. A agência ainda identificou a energia como o segundo maior item no orçamento das instalações municipais de água potável e de tratamento de esgoto, depois apenas dos custos de mão de obra.
Um bom exemplo da influência da eficiência energética no sistema de saneamento é a cidade dinamarquesa de Aarhus que está prestes a se tornar a primeira no mundo a ter uma estação de tratamento de água totalmente alimentada pela eletricidade gerada a partir de efluentes domésticos e esgoto.
No Brasil essa prática ainda está engatinhando, porém é possível ver exemplos como a cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no Espirito Santo, onde uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) foi construída ao lado da principal Estação de Tratamento de Água (ETA). Com capacidade de produção de 2,8 MW, a PCH mantém a segurança energética para o abastecimento de água potável do município de 200 mil habitantes.
Fonte: Ambiente Energia
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