Condições de mercado vão guiar plano da Mauê para quinta PCH

A Mauê pretende desenvolver mais um projeto de PCH para ser colocado no mercado, possivelmente em um leilão de energia, caso as condições favoreçam o empreendimento, especialmente os preços da energia. O projeto terá 4 MW de capacidade instalada e está em análise na Aneel, além de ter o processo da licença ambiental em andamento no órgão ambiental estadual, a Fatma, com previsão de estar disponível para leilão "nos próximos anos".

 

A Mauê é controlada por cooperativas rurais, entre as quais as produtoras de laticínios e produtos de origem animal Aurora e Auriverde e, no leilão de reserva realizado em setembro, contratou energia de mais duas PCHs: Barrinha (3,3 MW) e Lambari (4 MW). As usinas estarão localizadas no Rio Pesqueiro. Barrinha vendeu energia a R$ 22,50/MWh e Lambari a R$ 228,00/MWh.

 

Localizada em Santa Catarina, a Mauê já possui duas usinas: Flor do Sertão, de 16,5 MW, que negociou energia por meio do Proinfa – “o melhor preço do mercado, hoje”, segundo o diretor técnico da Mauê, João Carlos Sloss – e São Jorge, de 8,7 MW, cuja implantação e contratação via mercado livre foi bancada pela Aurora, um dos sócios, inclusive por preço acima do que se verificava no ambiente de contratação na ocasião.

 

De acordo com Sloss, a empresa já vinha desenvolvendo as duas novas PCHs desde 2008, mas só pôde viabilizar neste leilão, diante do preço mais atrativo para os empreendimentos. A empresa já vinha tentando implementar essas usinas com olhar para o mercado livre, mas os preços não vinham sendo atrativos para a empreitada. A Mauê preferiu esperar a melhor ocasião. “Foi uma das oportunidades para viabilizar. Se não fosse a melhora do preço, não iríamos construir”, disse Sloss. 

 

Fonte: Brasil Energia

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