Quando a capacidade instalada nacional de geração de energia alcançar cerca de um terço em usinas solares e fotovoltaicas – o que hoje significa algo em torno de 50 mil MW de fontes intermitentes – será necessário estar com investimentos engatilhados em geração de base para poder manter o equilíbrio do sistema interligado, avalia o gerente da área de Comercialização da Eletrobrás, Marcio Drummond.
A questão central, segundo Drummond é que o país vai ter que tomar uma decisão extremamente importante, ou seja, retomar a construção de hidrelétricas ou partir para fonte nuclear. Isso, se a ideia for manter uma matriz limpa, porque, do contrário, pode não haver saída a não ser recorrer a usinas termoelétricas a gás ou óleo.
“Mas confio no trabalho da EPE e acredito que as melhores soluções serão encontradas em tempo hábil”, assinalou executivo, após participação no evento “Diálogos Capitais”, promovido nesta sexta-feira (16/9) em São Paulo.
Quanto a política da Eletrobrás em relação a futuras iniciativas diretas voltadas para a geração fotovoltaica e eólica, Marcio Drumond disse que essa preocupação deverá sim estar na agenda da holding, mas que, no momento, a nova direção está praticamente com todo o esforço concentrado em buscar resolver desafios da área econômico-financeira.
Fonte: Brasil Energia
No comment