Foi realizada nesta quarta-feira (17), a primeira reunião entre representantes do governo de Goiás, Eletrobrás, BNDES e do Ministério de Minas e Energia para tratar da redução do valor mínimo para desestatização da Celg D. Somando as ações da Eletrobrás e da Celg Par e incluindo o percentual destinado aos empregados, é de R$ 2,8 bilhões. O leilão marcado para 19 de agosto, foi cancelado, por falta de interessados.
“A gente está definindo um novo cronograma. Estamos discutindo a reavaliação de preço. Hoje já houve uma reunião entre nós do governo do Estado, do Ministério de Minas e Energia, do BNDES e da Eletrobrás. O governador Marconi determinou que a gente faça a reavaliação o mais rápido possível, para de fato conseguir colocar a empresa no mercado o mais rápido possível”, destacou a secretária da Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão Costa.
Segundo a secretária, avaliadores independentes farão estudos para indicar um novo valor de venda da estatal de energia. Ana Carla Abrão avaliou que a crise econômica e os problemas de gestão na Celg ao longo dos anos são pontos a serem observados pelos avaliadores.
“É possível que haja redução, em virtude do processo de deteriorização que a empresa sofreu ao longo do tempo e também o momento econômico atual, as perspectivas de crescimento do país, tendo em vista que esta avaliação foi feita em meados do ano passado. Não. Ainda não. Isto será feito pelos avaliadores independentes contratados pelo Banco Mundial e pelo BNDES e o número será trazido para discussão conosco depois dos estudos que eles farão”, explicou.
De acordo com a secretária, haverá apenas ajuste no valor de venda. Não deverão ocorrer mudanças em relação a outros pontos do primeiro edital. “Nós acreditamos que não. Será apenas um ajuste no valor. Portanto um ajuste em relação ao valor atual”, ressaltou.
Ana Carla Abrão Costa entende que a não venda da Celg traz diversos problemas para o estado de Goiás. “A venda da Celg para nós governo do estado, é um movimento benéfico para Goiás. Ela é um entrave ao desenvolvimento. É uma grande queixa do ponto de vista de infraestrutura para as empresas que estão aqui. A privatização é necessária para prestar mais serviços para o estado. Somente o setor privado pode realizar os investimentos neste momento”, detalhou.
Fonte: Diário de Goiás
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