O total de energia distribuída pela Copel, medido pelo mercado fio (TUSD), apresentou queda de 2,2% no segundo trimestre de 2016 com demanda de 6.995 GWh. O mercado cativo caiu 1,9%, o livre 3% e o de concessionárias e permissionárias ficou 5,7% menor quando comparado ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano a variação é negativa em 2%, com 14.360 GWh, com retração de 3,2% no ACR e crescimento de 5,4% para os consumidores no ambiente livre de contratação.
A Copel destaca que apesar da variação negativa no trimestre houve uma desaceleração na queda do consumo, principalmente na classe residencial, que voltou a apresentar crescimento. No trimestre, a demanda desses consumidores aumentou 3,9% ante o mesmo período de 2015, o segmento industrial recuou 8,1% e o comercial 5%. Mas, no acumulado de janeiro a junho os indicadores todos estão negativos, sendo o residencial 1,4% menor do que em 2015, 5,5% abaixo na classe industrial e 5,2% na comercial. O número de consumidores na área de concessão cresceu 1,8%, sendo que o destaque foi a queda no volume de clientes na área industrial, 7,2%.
Segundo a avaliação da Copel, a queda da demanda de 8,1% vem em linha com a queda da produção industrial no estado. Outro destaque no período foi a migração de consumidores para o mercado livre. No que se refere à demanda comercial, o resultado negativo vem em decorrência da queda das vendas em função da crise econômica.
Considerando apenas as vendas aos consumidores finais no ACR e ACL, a Copel-D reportou uma redução de 2,4% no período entre abril e junho, para 6.753 GWh. Já no acumulado dos seis meses de 2016 a queda é maior com 3,8% negativos, com 13.648 GWh. Por sua vez, as vendas da Copel-GT, somando ainda os parques eólicos em todos os mercados, o volume apresentou aumento de 6,6% quando comparado apenas o segundo trimestre. No ano ainda é registrada retração, de 1,1% ante 2015, para 22.280 GWh.
Fonte: Canal Energia
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