A tarifa de energia elétrica residencial recuou 0,60% dentro da segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). O item foi um dos principais responsáveis pela desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que saiu de 0,35% na segunda prévia de junho para 0,29% na segunda prévia de julho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Seis das oito classes de despesa que compõem o IPC-M registraram decréscimo em suas taxas de variação no período. A principal contribuição partiu do grupo Habitação, que saiu de 0,70% na segunda prévia de junho para 0,28% na segunda prévia de julho, tendo como destaque a tarifa de eletricidade residencial, que passou de alta de 0,83% para queda de 0,60%.
Os demais grupos com redução nas taxas de variação foram Vestuário (de 0,82% na segunda prévia de junho para -0,08% na segunda prévia de julho), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,81% para 0,59%), Despesas Diversas (de 1,46% para 0,63%), Comunicação (de 0,23% para 0,00%) e Transportes (de -0,17% para -0,21%).
As maiores influências foram dos itens roupas (de 0,90% para -0,43%), medicamentos em geral (de 0,74% para -0,07%), cigarros (de 2,74% para -0,38%), mensalidade para internet (de 2,71% para -0,20%) e automóvel novo (de 0,99% para 0,29%).
Na direção oposta, aumentaram mais os gastos com Alimentação (de 0,04% para 0,40%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,03% para 0,83%), com destaque para os laticínios (de 2,66% para 6,81%) e passagem aérea (de -6,62% para 25,82%).
Fonte: IstoÉ
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