Tanto a geração quanto o consumo de energia tiveram aumento de 2,1% nos primeiros 20 dias de julho, de acordo com a CCEE. O país consumiu 57.686 MW médios de energia, com aumento de 11,6% no mercado livre e queda de 1% no regulado. A geração foi um pouco acima desse volume, totalizando 60.034 MWm entre 1/7 e 19/7.
Os consumidores livres apresentaram uma elevação de 9%, resultado influenciado pela migração de empresas para o mercado livre. Desconsiderando essa mudança, o crescimento foi de 3,9%, demonstrando uma pequena reação da atividade econômica.
No caso dos especiais, a grande procura de agentes ampliou a demanda em 44,8%, “situação que muda drasticamente com a exclusão das novas unidades, uma vez que o consumo teria queda de 3,8%”, segundo a entidade.
Dentre os ramos da indústria, incluindo autoprodutores, consumidores livres e especiais, todos os setores registram aumento de consumo, exceto o de extração de minerais metálicos, que recuou 12%. Os segmentos de comércio (44,5%), de alimentos (30,3%) e bebidas (27,5%) registraram os maiores índices de consumo em julho.
Geração de energia
As eólicas produziram 4.127 MWm, alta de 57% na comparação com o mesmo período do ano passado. A geração hidráulica, incluindo as PCHs, alcançou 44.075 MWm, montante 10,4% superior. A representatividade da fonte foi de 73,4% sobre toda energia gerada no país, índice 5,5 pontos percentuais mais alto.
Os dados preliminares ainda apontam queda de 27,2% no volume gerado pelas usinas termelétricas, valor que foi impactado pelo desempenho das usinas a óleo, bicombustível e a gás, que reduziram a produção em 83,3%, 45,2% e 39,5%, respectivamente.
As hidrelétricas integrantes do mecanismo de realocação de energia (MRE) devem gerar, até a quarta semana de julho, o equivalente a 92,8% de suas garantias físicas, ou 45.597 MWm. Para fins de repactuação do risco hidrológico, esse percentual foi de 89%.
Fonte: Brasil Energia
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