Consumo de energia cresce 1,6% em julho

O consumo de energia elétrica no Brasil aumentou 1,6% entre 1º e 26 de julho, na comparação com igual período de 2015, segundo dados preliminares da CCEE. O aumento foi puxado pelo mercado livre, onde o consumo cresceu 12,1% em igual comparação. Já no mercado cativo, houve queda no consumo, de 1,8%. Ao todo, foram consumidos 57.495 MW médios em julho.

 

Esse aumento do consumo no mercado é influenciado pelo número de consumidores livres cresceu 9,4%. Mesmo desconsiderando os novos agentes, o consumo de energia no ambiente de contratação, subiu 4,3%, no período analisado, o que confirma uma pequena reação da atividade econômica das empresas.

 

Entre os setores industriais, houve queda de consumo apenas no de extração de minerais metálicos, que consumiu 13,1% menos. Já os segmentos de comércio, alimentos e serviços tiveram altas consideráveis de, respectivamente 44,2%, 30,3% e 29,4%.

 

Geração

 

Em julho, foram entregues 60 mil MW médios para o sistema. A geração de energia eólica se destaca, com um crescimento de 63,6% em relação ao volume gerado em igual período do ano passado, com 4.216 MW médios. Com isso, a fonte gerou o equivalente a 7% da energia produzida no período.

 

A produção das usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas (1.990 MW médios), alcançou 44.191 MW médios, aumento de 9,5% na comparação com julho de 2015. A representatividade da fonte foi de 73,6% sobre toda energia gerada no país, índice 5,3 pontos percentuais superior ao registrado no ano anterior.

 

A projeção da CCE é de que em julho as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) gerem o equivalente a 90,1% de suas garantias físicas.

 

Térmicas, por sua vez, entregaram um volume de energia 28,1% menor, somando 11.598 MW médios, ou 19,3% da energia gerada no período. Em julho do ano passado, a representatividade da fonte chegou a 27% da geração de energia. A participação menor reflete o desligamento de térmicas que queimam combustíveis mais caros. Usinas a óleo, por exemplo, geraram 84,8% menos, na comparação, enquanto a geração térmica a biocombustível caiu 46,5% e a gás caiu 41,4%.

 

Fonte: Brasil Energia

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