O Brasil aumentou sua capacidade instalada de geração em 5,1 GW até o mês de julho. Segundo balanço da Agência Nacional de Energia Elétrica, a potência total que o país dispõe soma agora quase 146 GW. Uma importante parcela desse volume, ou 44,5%,foi adicionado no período que começou em 1998. Somente com os dados reportados até julho, 2016 está no quinto lugar em termos de expansão da capacidade e se confirmada a previsão da agência, poderá chegar a 10,4 GW se tornando assim o ano com maior volume de expansão em um ano apenas.
Somente em julho foram 1.297 MW novos na matriz elétrica, sendo que destes a segunda unidade da casa de força principal da UHE Belo Monte (PA, 11.233 MW) foi responsável por metade da oferta com 611 MW. A fonte térmica contribuiu com mais 610,3 MW sendo 562,8 MW de UTEs a combustíveis fósseis e outros 47,6 MW a biomassa. Entre as PCHs foram 11,7 MW novos no sistema e 64,5 MW em eólicas.
No somatório de 2016 as hidrelétricas lideram o crescimento da capacidade nova instalada com 2.473 MW, as eólicas surgem logo a seguir com quase 1,6 GW, a fonte térmica vem com 908,7 MW e as PCHs somam até o momento 124,7 MW.
De acordo com o balanço da Aneel, até o ano de 2021 são esperados mais 39,8 GW a serem adicionados ao SIN. Além dos 5.318 MW restantes para 2016, estão projetados mais 8.881 MW em 2017, 11.932 MW em 2018, 4.686 MW em 2019, 1.918 MW em 2020 e 4.272 MW ao final desse horizonte. Há ainda mais 2.790 MW em projetos que não possuem previsão de entrar em operação.
Desse volume classificado como projetos que possuem graves restrições para entrada em operação estão 894 MW em térmicas a combustíveis fósseis, quase 592 MW em usinas a biomassa, 366 MW em PCHs, 810 MW em UHEs e 127 MW de capacidade eólica.
Fonte: Canal Energia
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