Em 2015, a oferta interna de energia do Brasil totalizou 299,2 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep), unidade de medida que expressa a quantidade de energia produzida na queima de uma tonelada de petróleo cru. Desse total, 41,2% representam fontes renováveis, índice bem superior ao encontrado nos países desenvolvidos, de 9,4%, de acordo com boletim do MME.
A expressiva presença de renováveis no país trouxe também um resultado positivo para o indicador de emissão de gás carbônico por unidade de energia consumida. No Brasil, o valor é de 1,56 toneladas de CO²/tep, enquanto, nos países desenvolvidos, a média é de 2,25 tCO²/tep. Já no balanço mundial, o número ficou em 2,35 tCO²/tep.
Com relação à participação dos biocombustíveis na matriz de transportes, o Brasil tem os índices mais altos do mundo, com consumo de 21,4% de etanol e biodiesel em relação ao total. Na Europa e América do Norte, o emprego da bioenergia na matriz de transporte foi de apenas 4,1% em 2015, e, nos demais países, o volume foi ainda menor, de 0,8%.
Consumo industrial
De acordo com o levantamento, as vantagens comparativas do Brasil são também expressivas quando observada a demanda das indústrias por energia elétrica, na qual o uso das fontes bioenergéticas chegou a 39,2% no ano passado, contra 9,9% nos países desenvolvidos e 5,3% no resto do mundo.
O destaque ficou para “a aplicação de bagaço de cana aplicado na produção de açúcar, de lixívia na produção de celulose, de carvão vegetal na produção de ferro-gusa e de lenha na indústria de cerâmica”, segundo o MME.
Fonte: Brasil Energia
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