O novo presidente da Renova, Carlos Figueiredo, tem como prioridades resolver o problema de caixa da companhia no curto prazo e colocar o projeto Alto Sertão III em operação dentro do prazo.

 

"É público que temos no curto prazo um problema de caixa gerado pela frustração do acordo com a SunEdison. Essa é a prioridade número um da Renova nesse momento", disse ao Valor Figueiredo, que tomou posse no comando da companhia ontem.

 

Termina hoje o período de subscrição no aumento de capital de até R$ 731 milhões feito pela companhia. A Cemig garantiu a subscrição de R$ 240 milhões, enquanto a Light entrou com R$ 40 milhões. "Estamos trabalhando com diversas alternativas, mas, sem dúvida, o aporte que foi feito pelos controladores já dá um alívio no curtíssimo prazo. É importante registrar o comprometimento dos controladores da Renova", disse Figueiredo.

 

A conclusão do complexo eólico Alto Sertão III até o fim deste ano é o outro foco da companhia neste ano. O projeto tem 400 megawatts (MW) de potência instalada, divididos em 26 parques.

 

Para que os prazos sejam cumpridos, a Renova conseguiu um empréstimoponte com o BNDES, que deve ser convertido em breve em um empréstimo de longo prazo, segundo o executivo.

 

Fonte: Valor Econômico

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