Novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles comenta sobre o setor elétrico

Na edição do programa “Fantástico” do dia quinze de maio a repórter, Poliana Abritta, entrevistou o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nomeado no último dia doze. A entrevista abordou assuntos e dúvidas de brasileiros por todas as cidades do país, tais como o desafio da atual economia, o desemprego, a inflação, a previdência, o aumento do salário mínimo, e a conta de energia e suas tarifas a níveis nacionais.

 

A questão levantada sobre o setor de energia no país foi acerca do valor da conta de luz, que de acordo com a matéria, também ajuda a corroer o orçamento mensal das famílias. Quando questionado sobre as medidas para diminuir esse valor, Meirelles responde ser necessário produzir mais energia através de fontes alternativas e baratas, “Uma fonte de energia mais barata, é, por exemplo, a que é produzida pelas represas, pelas hidrelétricas etc. Isso é um pouco mais barato. Dependendo do tipo de fonte alternativa, solar etc. pode também ser mais barato. Agora, para isso, é necessário investimento, é necessário tempo, é necessário planejamento.” Concluiu o ministro.

 

Poliana segue questionando sobre a solução dada não ser a curto prazo e Meirelles explica que essa solução a curto prazo pode trazer ainda mais prejuízos no futuro para as produtoras e para o consumidor final ”qual é o resultado disso? As companhias elétricas que produzem energia passam a ter tremendos prejuízos. Alguém tem que pagar. E aí a conta de luz tem que aumentar. Soluções fáceis e imediatas podem agradar no primeiro mês, dois meses, mas depois ele vai reclamar muito porque vai acabar subindo.” Afirma Meirelles.

 

Novas medidas

 

O novo governo parece estar aberto ao diálogo no setor de energia, em sua 1ª reunião com os representantes de associações, que aconteceu neste domingo, o novo ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, demonstrou-se empenhado em manter o diálogo aberto com o setor empresarial, de acordo com Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira dos Consumidores de Energia elétrica (Abrace).

 

Coelho Filho, afirmou ainda que existe uma posição unânime dentro de sua pasta de que a conta de luz não suporta mais repasses e nem reajustes por desequilíbrios tarifários apontados na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

 

Fonte: Redação ABRAPCH

 

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