Pouco antes de deixar o Ministério de Minas e Energia, o então ministro Eduardo Braga deixou engatilhado um processo internacional de contratação de empresa de consultoria para averiguar a real situação de compra e venda de energia no sistema elétrico brasileiro. A ideia era identificar e estudar formas de sanar um eventual desequilíbrio no balanço contratual do mercado, dúvida antiga entre os agentes do setor.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o ministério confirmou que a contratação estava em fase final e que “haveria interlocução com os agentes do setor sobre as propostas apresentadas no estudo”. Com a saída de Altino Ventura Filho, a área de Planejamento havia ficado sob o comando interino de Moacir Carlos Bertol, secretário adjunto. Com a chegada de Fernando Coelho Filho, recém-nomeado à pasta pelo governo interino de Michel Temer, este é mais um assunto delicado que terá que ser resolvido com traquejo político.
À época, a iniciativa de Eduardo Braga, segundo rumores, não foi bem assimilada na EPE, estatal criada durante o governo Lula, justamente com a missão de planejar o sistema elétrico. Houve, segundo fontes, falta de confiança da parte do então ministro em relação ao trabalho liderado por Maurício Tolmasquim, presidente da EPE.
Fonte: Brasil Energia
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