Atualmente, o mercado livre de energia é composto por, aproximadamente, 1.900 empresas, que correspondem a 25% do consumo nacional. O setor passa por um processo recorde e recente de expansão, com mais de 850 novas empresas em processo de adesão nos próximos seis meses.
“Considerando esses números, a projeção é que o mercado dobre de tamanho até o fim de 2017”, afirma Rafael Carneiro, “head” da área de energia da XP Investimentos – que atua na intermediação de contratos físicos e financeiros de energia, bem como na assessoria para a melhor decisão na contratação de energia.
Esse movimento se explica pela queda recorde nos preços negociados no mercado livre, como mostra levantamento realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor pago pelo MWh em fevereiro deste ano era de R$ 65, contra R$ 376 pago no mesmo período do ano anterior, uma queda de 84%.
Alguns fatores explicam essa a queda dos preços, entre eles a crise econômica que derrubou a demanda de grandes consumidores, criando uma sobreoferta de energia. Além disso, em 2015, várias regiões brasileiras conviveram com uma das piores crises hídricas dos últimos anos, causada pela diminuição do volume de chuvas. Esse ano, as chuvas voltaram e os reservatórios recuperaram boa parte do seu volume, o que também influenciou na queda dos preços.
Como funciona
O mercado livre tem como objetivo estimular a concorrência na venda de energia e, assim, reduzir os custos de energia elétrica para o consumidor final. Neste mercado, o consumidor tem a opção de escolher como, de quem e quando vai comprar energia, podendo ser diretamente dos geradores, comercializadores, ou até mesmo de outros consumidores livres.
O processo de migração para o mercado livre de energia requer conhecimento e experiência. A área de energia da XP também assessora os clientes para que eles possam reduzir seus custos de energia, através de soluções oferecidas pelo mercado livre. “Conseguimos reduzir na média 30% os custos de energia dos nossos clientes, em um período de cinco anos”, ressalta Rafael Carneiro
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