Hidrelétrica Risoleta Neves tem operação suspensa

A Aneel suspendeu a operação comercial da hidrelétrica Risoleta Neves (140 MW – MG), antiga Candonga. Segundo a agência, o rompimento da barragem da Samarco, à montante da usina, no início de novembro do ano passado, gerou para a usina uma indisponibilidade prolongada, o que motivou a decisão pela área de fiscalização.

 

Desde esta segunda-feira (9/5), as três unidades que compõem o empreendimento, de 46,8 MW cada, estão suspensas. A medida é em caráter temporário, até que a condição operativa da hidrelétrica seja restabelecida.

 

O projeto fica entre os municípios mineiros de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce, na bacia hidrográfica do rio Doce.  Com o desastre ambiental, social e econômico ocasionado pelo rompimento das duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco, em Mariana (MG), a hidrelétrica foi atingida e teve a operação prejudicada.

 

O empreendimento foi o mais afetado entre os de geração por estar mais próximo às barragens. Em novembro, a Justiça Federal chegou a determinar ao consórcio que opera a hidrelétrica a esvaziar totalmente o reservatório de água para eventual contenção de rejeitos. As usinas Aimorés (330 MW) e Baguari (140 MW) também foram impactadas com o desastre. Esta última voltou a operar em março após ter sido paralisada por quatro meses.

 

Risoleta Neves é de propriedade da Aliança Energia, formada pela Cemig (45%) em parceria com a Vale (55%), e está em operação desde setembro de 2004. Vale é também sócia da Samarco, junto com a BHP Billinton, com 50% de participação cada uma.

 

Fonte: Brasil Energia

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