O Leilão de Transmissão Nº 13/2015 encerrou com a contratação de 14 dos 24 lotes ofertados (excluindo as opções de lotes conjuntos HI e KL), com deságio médio de 2,96%. As linhas contratadas, somam 3.292 quilômetros, dos 6.500 km disponíveis, e demandarão investimentos de R$ 6,9 bilhões. A expectativa inicial de aportes era de R$ 12,2 bilhões, de acordo com a Aneel. A soma das Receitas Anuais Permitidas (RAP) dos empreendimentos contratados é de R$ 1,362 bilhão.
O lote A, o maior do leilão, com 1,1 mil km de LTs, foi arrematado pelo consórcio Transmissão do Brasil, controlado pela Pátria Investimentos, e deve demandar aportes de R$ 2 bilhões. Para levar a concessão dos empreendimentos, que escoarão energia de eólicas na região Nordeste, o consórcio propôs uma RAP de R$ 404,9 milhões, sem deságio. O Pátria é um dos sócios da CPFL Renováveis, da LAP – Latin America Power, plataforma de energia hídrica e eólica no Chile e no Peru, e controla a Tecnogera, empresa de soluções temporárias de energia.
Dos 14 lotes arrematados, por sinal, sete foram negociados com a receita máxima permitida. O maior deságio da concorrência foi de 15,07%, referente ao lance da WPR Participações, que propôs uma RAP de R$ 59,59 milhões para o lote M.
A Alupar e a State Grid, tradicionais participantes dos leilões de transmissão, foram as únicas empresas que arremataram mais de um lote.
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