BNDES financia projeto de redução de gases poluentes em termelétricas

O BNDES aprovou financiamento de R$ 8,2 milhões para nova tecnologia voltada à redução das emissões de gases do efeito estufa em termelétricas. Os recursos serão geridos pela Universidade Estadual de Campinas (Funcamp/SP), vinculada à Universidade de Campinas (Unicamp/SP), que será a responsável pela execução do projeto.

 

O processo consiste na quebra de gases de exaustão nas usinas e já foi provado em laboratório. Ele agora será testado em escala industrial com a instalação de um dispositivo na chaminé da termelétrica da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), de 490 MW, no Rio de Janeiro (RJ).

 

O dispositivo instalado será formado por cerâmica, que será superaquecida por meio de microondas em até 1500°C. As moléculas de gases poluentes, após dois segundos na cerâmica superaquecida, já são quebradas, ficando separadas em elementos inertes. Com isso, o processo reduz significamente a produção dos gases, como gás carbônico, óxidos nítricos e de enxofre.

 

Os recursos serão do Fundo Tecnológico (Funtec), na modalidade não reembolsável. Cerca de 14% do total financiado será da  CSA e terá a participação da Microondas Desenvolvimento de Tecnologias de Energia e Meio Ambiente (Innovatus), empresa incubadora da Unicamp. A CSA é uma sociedade formada entre a ThyssenKrupp (73,13%) e a Vale (26,87%).

 

Fonte: Brasil Energia

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