Os valores de carga de energia do Sistema Interligado Nacional verificados em fevereiro apresentam crescimento de 2% em relação aos valores verificados no mesmo mês do ano anterior. Com relação ao mês de janeiro, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, houve um avanço de 5,9%. No acumulado dos últimos doze meses, no entanto, a carga caiu 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, os valores de carga de energia verificados em fevereiro apresentam acréscimo de 2,8% em relação ao mesmo período anterior. Já com relação a janeiro último, a carga cresceu 7,7%, e apresentou queda de 3,5% no acumulado dos últimos doze meses. No Sul, a carga apresentou elevação de 1,1% no mês em comparação a fevereiro de 2015. Com relação a janeiro de 2016 houve um acréscimo de 4,3% e no acumulado dos últimos 12 meses, houve retração de 3,5%.
De acordo com o ONS, a variação positiva em relação a fevereiro de 2015 nos dois subsistemas é explicada, em parte, pela ocorrência de temperaturas relativamente elevadas para essa época do ano, superiores às verificadas no mesmo mês do ano anterior, e pelo maior números de dias úteis.
No Nordeste, a carga caiu 1,4% em fevereiro na comparação com igual mês de 2015. Com relação a janeiro passado, houve crescimento de 3,2% e no acumulado dos últimos 12 meses, a alta chegou a 1,8%. Para o Operador, a evolução do consumo de energia desse subsistema, que vinha sendo menos impactada pela conjuntura econômica adversa e pela elevação das tarifas de energia, já sinaliza uma retração significativa nos primeiros meses de 2016. O maior número de dias úteis em fevereiro contribuiu para amenizar um pouco esse efeito.
A carga no Norte cresceu 4,3% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a janeiro de 2016, verifica-se uma variação positiva de 1,9% e, no acumulado do ano, houve elevação de 3,3% na comparação com o mesmo período anterior. A taxa de crescimento da carga nesse subsistema está influenciada pela interligação do sistema Macapá, que desde outubro encontra-se totalmente interligado ao SIN. Desconsiderando-se essa interligação, aponta o ONS, o crescimento da carga do Norte seria em torno de 1%.
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