Depois de uma paralisação desde o ano passado, a PCH Mosquitão voltou a gerar plenamente energia elétrica nesta semana. Tudo que é gerado, cerca de 30 MW por hora, já está sendo reintegrado ao Sistema Interligado Nacional, a partir da Subestação de Iporá, da CELG.
Juntando aos 30 MW da PCH Santo Antônio, 29 MW da PCH Tamboril e, a partir do próximo mês, mais 16 MW da PCH Rênic, serão 105 MW incorporados ao sistema, a partir de Iporá, neste semestre.
Em 2016, deverá ser iniciada a PCH Jacaré, com mais 26 MW. Ou seja, totalizarão 131 MW, até 2017. Segundo Sevan Naves, um dos investidores, tudo isso ocorre sem contar com mais uma experiência técnica inédita da TRITON Energia, que é a possibilidade do aproveitamento energético combinando a energia solar com a hidráulica.
Ele informa que esta combinação, ainda em ultimação de projeto, deverá ser em fase experimental, ainda neste ano, com a possível instalação de uma Usina Solar, com 10 MW, ao lado da hidrelétrica Rênic, aproveitando a estruturação de conexão desta PCH.
A interação entre as duas fontes de energias alternativas, de diferentes origens, deverá proporcionar um ganho energético ótimo ao Complexo Hidrelétrico do Rio Caiapó. Afirma Sevan Naves que com toda esta energia daria para atender a uma população de cerca de 900 mil pessoas, e, portanto, atualmente, o consumo ainda não é total, há uma enorme sobra que é exportada. Após passar por todas as cidades do oeste goiano chega a atender a região metropolitana de Goiânia.
O empresário ressalta que esta farta energia, disponível 24 horas, é um excelente atrativo à implantação de indústrias altamente demandante de energia intensiva. Além disto, tem mais uma relevante atratividade às grandes indústrias a se instalarem nesta região, além da alta disponibilidade energética.
Há um projeto de lei, em tramitação na Câmara dos Deputados, isentando, da taxa de transmissão de energia, os consumidores instalados em municípios geradores de energia, via PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). É um valioso incentivo que deve ser considerado pelas indústrias, principalmente, pois isto permitirá que Iporá e demais cidades da Bacia do Rio Caiapó, tenham a energia mais barata do País.
Fonte: Oeste Goiano
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