A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou as condições de financiamento para os projetos a serem contratados nos leilões de energia nova deste ano. Entre os principais destaques está a possibilidade de conversão do sistema de amortização da dívida do banco de SAC para Price, quando houver emissão de debêntures de infraestrutura pela beneficiária do crédito.
Além disso, houve a redução do índice de cobertura da dívida de 1,3 para 1,2, calculado com base no fluxo de receitas projetadas para cada ano da fase operacional. O prazo de amortização será de até 16 anos para geração eólica, biomassa e térmicas movidas a combustíveis fósseis. Para os demais casos, de até 20 anos. A remuneração básica do BNDES foi fixada em 1% ao ano para todas as fontes contratadas em leilão.
A taxa de risco de crédito vai variar entre 0,4% e 2,87% ao ano, dependendo do cliente. Segundo o BNDES, a taxa média de risco de crédito praticada para projetos de geração nos últimos cinco anos ficou em 1,22% ao ano. O Ministério de Minas e Energia já marcou dois leilões de energia para este ano A-3, no próximo dia 6 de junho, e A-5 para 12 de setembro. Ha ainda um leilão de reserva previsto para o segundo semestre ainda sem data.
De acordo com o banco, os investimentos no setor elétrico previstos para os próximos quatro anos são de quase R$ 200 bilhões, sobretudo em energia hidrelétrica, eólica e térmica, o que representará uma demanda substancial por crédito. Desde 2003, o banco financiou R$ 137,7 bilhões para o setor, viabilizando investimentos da ordem de R$ 235 bilhões. As informações detalhadas sobre as condições para leilões podem ser acessadas aqui.
Fonte: Canal Energia – 27/05/2014
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