Presidente da ABRAPCH está em entrevista especial do Jornal Correio do Estado


Presidente da ABRAPCH, Paulo Arbex, está em entrevista especial do Jornal Correio do Estado, mostrando o potencial das PCHs no estado do Mato Grosso do Sul.

Confira abaixo a entrevista do presidente da ABRAPCH.

 

Estado tem potencial para triplicar a geração de energia hidrelétrica

Segundo levantamento de associação, novas usinas podem gerar 30 mil empregos e investimentos de R$ 3,5 bilhões no Estado

15/02/2021 07:35 – Súzan Benites

 

Mato Grosso do Sul tem atualmente 35 usinas hidrelétricas de pequeno e médio portes, com capacidade de gerar 290 megawatts.

De acordo com a Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH), o Estado tem capacidade para quase triplicar a geração de energia elétrica por pequenas centrais.

Segundo a associação, atualmente são 21 centrais geradoras hidrelétricas (CGHs) e 14 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

“MS tem 53 usinas já aprovadas na Agência Nacional de Energia Elétrica [Aneel], totalizando 494 MW, ou seja, apenas os aproveitamentos já estudados e aprovados pela agência poderiam triplicar a geração de energia hidrelétrica do Estado.

agência poderiam triplicar a geração de energia hidrelétrica do Estado.

 

IMPACTO AMBIENTAL

Segundo a ABRAPCH, a maioria dos impactos se dá durante as obras para instalação das usinas, quando são feitas escavações e movimentações de terra.

“Ao contrário da maioria das outras fontes de geração de energia elétrica, as PCHs e as CGHs têm a grande maioria de seus impactos ambientais reversíveis após a conclusão da obra”, disse o presidente da associação Paulo Arbex.

“Estudo realizado pela ABRAPCH aponta que todos os reservatórios das CGHs e das PCHs do Brasil somaram 50 quilômetros quadrados, enquanto as áreas de proteção permanente (APPs) reflorestadas com espécies nativas pelas CGHs e PCHs como compensação ambiental somaram 1.430 quilômetros quadrados”, ressalta.

Para a ABRAPCH, o Estado está apto a receber novas usinas de pequeno porte.

No entanto, publicação da organização não governamental Ecoa analisa o avanço das PCHs no Alto Rio Paraguai.

Segundo a Ecoa, a construção de usinas hidrelétricas (UHEs) e PCHs é uma estratégia para a expansão da matriz energética brasileira.

“Tal fato se deve à ideia controversa de que estes empreendimentos são fontes limpas de geração de energia, causando impactos ambientais insignificantes. Em função disso, o Brasil tem flexibilizado as normas ambientais e concedido incentivos financeiros, com o objetivo de facilitar e agilizar a implantação de empreendimentos deste segmento em todo o País”, afirma a organização.

“A borda da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Paraguai [BAP], onde está inserida a maior planície inundável do planeta, o Pantanal, é um destes territórios tidos como prioritários para a instalação de PCHs e UHEs. Hoje existem 38 empreendimentos em operação na BAP. Apesar da imagem limpa, estas barragens alteram consideravelmente o ambiente onde são inseridas”, conclui a Ecoa.

Fonte: Correio do Estado

 

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